Título do artigo da Al-Furqán: “Será que os judeus são dotados de humanidade?”. Uma breve passagem desse mesmo artigo:”O judeu não possui boas qualidades; não conhece a misericórdia, nem a simpatia; odeia toda a gente que não seja judeu (…) está demonstrado que as qualidades dos judeus são desumanas (..)”. A argumentação é baseada em frases retiradas da Tora e do Velho testamento. O artigo termina com a seguinte conclusão: “Por consequência, os judeus são inimigos de todos aqueles que não o são, e procuram fazer-lhes todo o mal possível. Talvez tenha sido por isso que Hitler quis aniquilar este maldito povo”.
O sr. Yossuf Adamgy é o exemplo de um muçulmano? Quando fala aos jornais e à televisão, prega a tolerância. Na sua revista, apela ao ódio racial. No seio da sua comunidade, longe dos nossos olhares de “cafres”, o que fará o sr. Yossuf? A quem dará abrigo? A quem dará apoio? A quem ajudará? Que ideias defenderá o sr. Yossuf, no remanso tranquilo da Mesquita de Lisboa, ao lado dos seus amigos, Xeque Munir e Xeque Daud Ismael?
O que teria o Procurador-Geral da República a dizer ao conteúdo do artigo da Al-Furqán, perante as leis nacionais e a Constituição portuguesa, caso não tivesse já prescrito o crime ali cometido? Aliás, o sr. Yossuf tinha uma página no seu site onde listava todas as mesquitas, escolas islâmicas, madrassas e lugares de culto muçulmanos em Portugal. Depois de um jornal, O Independente, ter desmascarado a existência de uma escola religiosa fundamentalista, dirigida pelos Tabliqh Jamat, a funcionar com a cobertura da Escola Islâmica de Palmela (reconhecida pelo Ministério da Educação), o sr. Yossuf apagou essa página do seu site.
E se duvidam do facto de que o Islão tem duas faces, aqui em Portugal, visitem este site da Comunidade Islâmica da Web. Aproveitem, porque depois desta polémica, estou certo de que o engenheiro Tayeb Habib vai fechar o site a visitantes – mais uma prova de que os muçulmanos não têm nada a esconder de ninguém…